A ABOLIÇÃO EM REVISTA
Pelos Donos da Informação Brasileira
Este texto deveria ter sido postado um dia antes de meu aniversário, na semana passada, mas por conta da Rebeldia Wi Fi está sendo postado hoje:
Amanhã, dia 06 de maio, comemorarei 45 anos. Na semana que vem dia 13 de maio, o vô Sylvio se estivesse vivo certamente teria aquela feijoada feita pela vó Justina (que também já se foi). Muito além de uma simples comemoração de aniversário era aquele evento a oportunidade de rever e ter unida quase toda a família e amigos. Era um dia sagrado em nossas vidas.
Era também um momento cultural pois que papai e os tios músicos se reuniam e faziam rolar um sarau. Tenho belas lembranças daquele encontro forte com a minha gen, com a minha raça e com a minha cultura.
Neste ano de 2008, completar-se-ão, cento e vinte anos da abolição da escravatura. Um mote, uma mentira, um engodo e uma pegadinha que deu certo – mas, somente pela entrega e pela luta de vários irmãos e primos – uma luta que decerto, não teve somente origem, na coragem de Zumbi dos Palmares e que ainda não terá fim nas palavras de brasileiros covardes, que se aproveitam da posição sócio-cultural e profissional, para dar de pau e tentar destruir avanços históricos para nós afro descendentes .
A sociedade brasileira, aquecida ao longo dos anos desde a época do Brasil colônia, por um processo produtivo e de desenvolvimento que contou - segundo o padre e historiador Antonil – “com as mãos e os pés do negro“ , desanda hoje a dar pulinhos (lembram do avesso da vida?) e a desatar os nós, cuspindo nos pratos em que meus ancestrais (sitiados e escravizados em Santa Maria Madalena/RJ, pela família Albuquerque – meu sobre-nome) e os de todos os brasileiros afro descendentes não comeram.
Recentemente recomeçaram os ataques oriundos de “ ilustres” brasileiros, vieram eles do Sr Diogo Mainardi colunista da Revista Veja, do jornalista Ali Kamel da Rede Globo, do Sr. Reynaldo Azevedo, também da Veja e na semana passada pelo Sr. coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor Antonio Natalino Manta Dantas
Era também um momento cultural pois que papai e os tios músicos se reuniam e faziam rolar um sarau. Tenho belas lembranças daquele encontro forte com a minha gen, com a minha raça e com a minha cultura.
Neste ano de 2008, completar-se-ão, cento e vinte anos da abolição da escravatura. Um mote, uma mentira, um engodo e uma pegadinha que deu certo – mas, somente pela entrega e pela luta de vários irmãos e primos – uma luta que decerto, não teve somente origem, na coragem de Zumbi dos Palmares e que ainda não terá fim nas palavras de brasileiros covardes, que se aproveitam da posição sócio-cultural e profissional, para dar de pau e tentar destruir avanços históricos para nós afro descendentes .
A sociedade brasileira, aquecida ao longo dos anos desde a época do Brasil colônia, por um processo produtivo e de desenvolvimento que contou - segundo o padre e historiador Antonil – “com as mãos e os pés do negro“ , desanda hoje a dar pulinhos (lembram do avesso da vida?) e a desatar os nós, cuspindo nos pratos em que meus ancestrais (sitiados e escravizados em Santa Maria Madalena/RJ, pela família Albuquerque – meu sobre-nome) e os de todos os brasileiros afro descendentes não comeram.
Recentemente recomeçaram os ataques oriundos de “ ilustres” brasileiros, vieram eles do Sr Diogo Mainardi colunista da Revista Veja, do jornalista Ali Kamel da Rede Globo, do Sr. Reynaldo Azevedo, também da Veja e na semana passada pelo Sr. coordenador do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor Antonio Natalino Manta Dantas
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