PERFUNCTÓRIAS VERDADES DESTE POETA MORIBUNDO
As coisas todas do dia a dia tem me irritado mais que causado prazer. Há uma rigidez quase mórbida em meus sentidos e percepções...Hoje em uma entrevista na Globo News, vi, um ensaísta, do qual não anotei o nome falar do sentimento que se esconde na vontade do compromisso não cumprido entre amigos: “Cara vamos nos falar... Eu te ligo... Liga mesmo... Vamos nos falando...”
O amor, a amizade e a vontade existem ali...
Sim...Mesmo...De verdade...Apenas não são cumpridos.
Então meus grandes amigos que não me ligam
Meus pequenos amigos que não me ligam
E os amigos do dia a dia que andam envolvidos com seus próprios umbigos
Estão perdoados
E eu também estou...O que é bem melhor...
Então o que há?
Há!!Sim...
Não consigo desossar as palavras da minha língua e assim escrever bem e sempre como sempre fiz – A dica é do mesmo ensaísta, que citou esta, advinda de uma das páginas do livro “Casa Grande e Senzala”, que o quase Historiador aqui, tem na estante e nunca leu – faltam textos, falta produção...Falta poesia para o poeta que não vê mais, não sente mais, não se agüenta mais...No quase todo que é...
O Blog “Alhures”, o último da trilogia projeto que me propus realizar ainda não existe no mundo virtual...È ele apenas idéia ainda...Os dois já postos no mundo físico da interatividade estão sem postagem há quase uma semana...Fico puto por isto...Mas dou de ombros...e...me empertiga...e...me incomodo...
Quase todos os dias soul acordado pela manhã - ou nos outros horários que me permito não existir – pelo barulhinho sacana de pássaros na janela de meu quarto...Os barulhinhos sacanas e o livre cantar deveriam ser para mim o alimento necessário ao riso, ao cantar e a felicidade...Deveriam constituir vontade, expressão diária, existir voluntário e riso acima de tudo...Riso acima de tudo...Ri-so a-ci-ma de tu-do!!!!!!!!!
Mas eu soul complicado o suficiente para não enxergar...Para não ver...O encanto batendo a minha janela....O lírico e o lúdico a me chamar para a vida....
Hoje, empertigado...Buscando palavras para desossar e fazer textos, tetos, poemas...Postagens...Fiquei no quarto...Trancado...Ouvindo música...A música do mundo que consegui a duras penas (mas de grátis... baixando de um site ótimo) reunir...Luz apagada...Música...Teto...Olhos vidrados...Pensamento sem pensar...Pensar sem estrelas
Resolvi ver um filme...Putz...As dez é coisa de doido escolher um filme (todos os canais a cabo tem um filme patrocinado para este horário)...E eu estava empertigado...Arrisquei um com Jack Nicholson (se você não é bom em jogos, se não gosta de perder, se perde sempre e está empertigada e ainda precisa apostar... aposte na melhor chance) e Diane keaton – Alguém Tem Que Ceder.
A música francesa...lembra meus pássaros...meus?
Os diálogos rápidos, os jogos de cena e os encantos da interpretação...Faziam-me lembrar...da minha sede de poesia...
O rolo do filme lembra o meu rolo com a vida...
Uma frase fica: O que é que você está esperando?
E eu...O que é que eu estou esperando?
O filme mostra que o essencial está tanto dentro de nós...
Tanto quanto está a nossa volta...
E uma máxima fica...
Vale a pena ver o filme...
Não sei se valeu ler este...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
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