Na edição no. 2104, de 18 de março de 2009, da revista Veja o colunista Cláudio de Moura Castro envereda a partir do título “ Civilizações Não São Contagiosas” em um texto que trata de forma particularizada das Grandes Navegações que foram o cume de um grande avanço tecnológico alcançado pela Europa do século XV/XVI e deram cabo ao processo de Colonização das Américas, África, Ásia e Oceania...Trata ali dos formatos buscados, impostos e encontrados para a colonização de vários países dentro dos diversos continentes aqui já citados.
Muitas das colônias tornaram-se verdadeiros “Enclaves” dentro dos Continentes e hoje são países com um nível bastante razoável de desenvolvimento, outros, tornaram-se países com um nível, fodástico, de desenvolvimento: Estados Unidos, Canadá e Austrália...O autor do texto afirma que estas circunstancias ocorreram quando o nível demográfico dos colonizadores atingiu uma proporção maior que o dos colonizados e ainda quando tal fato ocorre com a colonização exercida por países que não foram a Espanha e Portugal: Holanda, Inglaterra e França.
Impõem, ao final do texto, que civilizações não são contagiosas, ou seja, quando uma minoria tenta impor a uma maioria um modus vivendus e operandis isso não funciona, mesmo com o poder das armas...Ele não está errado, pois, a história confirma isso, tanto quanto, confirma fatos recentes ocorridos com o Iraque, Afeganistão e outras Nações invadidas pelos E.U.A na sede de recuperar gastos econômicos feitos com investimentos vazios em diversas áreas principalmente imobiliárias e petrolíferas.
Aqui, neste nosso Brasil, parece ser tudo diferente, e ele, ressalta em seu texto a capacidade incrível de “plasmar”, uma nova Nação e povo, através da transposição do mar oceanus, em fuga da saga e avanço pela Europa afora, de Napoleão, pela corte inteira de D João, pela violenta e doentia união da vontade de faturar com o desprezo dos católicos pelo negro africano e ainda pelo encontro das duas levas estrangeiras com o povo autóctone desta Terra Brasilis chamado até hoje de índio.
Peguei o mote de sua visualização muito bacana e plasmada - esta palavra tão usada por Wally Salomão, é usada também por ele, e eu também a chupei aqui para este texto (que agora fica corrido, pois que as malas prontas já estão sendo colocadas no carro para enfrentar a estrada junto a chuva fina que cai) – que no espaço mínimo de uma página, pretendo forjar um link entre aquele...
Com uma nova idéia...
Minha...
Este país tão diferente em tudo (Viva Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil) tem na arquitetura social da Casa Grande, com seus “desossadores de palavras”, seu capital paterno e a miscigenação conseqüente e ainda seus “tipos típicos”, semeadores e ladrilhadores, homens cordiais..A capacidade de saber bem criar, contradições absurdas, abençoadas, tristes, exageradas e realizar mais que um carnaval de fantasias e oba obas.
Aqui, a minoria com o poder das armas e da comunicação, impõem o que quiser...
As milícias não são algo novo...Todos sabemos de sua histórica existência neste formato em Vendas das Pedras , Jacarepaguá, há mais de vinte anos funciona lá tal sistema...E tal qual fogo se alastrou por toda a Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro e hoje é encontrada na Baixada Fluminense e na Zona Norte...
Na verdade o autor do texto que me inspirou falava de Civilizações e eu trato de ações que encravadas dentro de bairros e/ou distritos inteiros formam verdadeiros “Enclaves” sociais vertendo força para uma “ética e moral’ absolutamente dispares da que é em seu entorno vivida. Posto que dona é de uma ética e moral social divergente da que a rodeia parece-me que posso micropensar estas regiões como Civilizações a parte do mundo “normal’ e administrado pelo Estado...Senhor de todas as coisas – ou melhor - de quase todas as coisas...Não fossem o tráfico, a segurança pública, o legislativo e as milícias, seria ainda o velho dissipador e controlador das ações inconciliáveis entre os cidadãos que o habitam.
Estas micro civilizações, ou em melhor termo, estes enclaves, são sim contagiosos...pois produzem seres humanos contagiados com o vírus da violência e da falta de obediência as leis...Possuem um vírus daqueles que mutantes sobrevivem aos vários remédios que o Estado produz.
O contágio do desrespeito e de ações insanas também vem da Nação chamada Congresso Nacional, lugar de onde os Senadores e Deputados Federais contagiam, toda a verdadeira Nação Brasileira bem diante de holofotes, câmeras de tevê, microfones de rádios e fotografias que seguem em jornais e revistas.
No Nordeste das milícias da Guarda Nacional e do Cangaço em todas as suas modalidades o vírus também se espalhou e muito bem mostra tal ação o filme de Glauber Rocha, Deus e o Diabo Na Terra do Sol, posto que o filme soube ser abrangente e entre várias viroses mostrou também a do messianismo de Conselheiro, Cícero e sei lá mais quem representados ali pelo personagem Sebastião, O Santo.
Outro grande contágio é o da tevê. Ninguém ousa fazer nada novo e vai adaptando ou simplesmente copiando o que já é audiência em outro canal...E nós que somos seres comuns vivemos de ter que ouvir comentários idiotas como sendo a contextualização da matéria exposta como se fossemos imbecis incapazes de absorver o teor que nos foi mostrado...Fico pensando se a nova norma a vigorar no País, vai trazer alento ou vai piorar a situação: o diploma de comunicação não é mais necessário para que se faça jornalismo...Se as emissoras e jornais não fizerem reserva de mercado eu vou estudar para melhorar meu português e virar aquilo que sempre critico; jornalista
Uai será que peguei um vírus e fui contaminado?
Muitas das colônias tornaram-se verdadeiros “Enclaves” dentro dos Continentes e hoje são países com um nível bastante razoável de desenvolvimento, outros, tornaram-se países com um nível, fodástico, de desenvolvimento: Estados Unidos, Canadá e Austrália...O autor do texto afirma que estas circunstancias ocorreram quando o nível demográfico dos colonizadores atingiu uma proporção maior que o dos colonizados e ainda quando tal fato ocorre com a colonização exercida por países que não foram a Espanha e Portugal: Holanda, Inglaterra e França.
Impõem, ao final do texto, que civilizações não são contagiosas, ou seja, quando uma minoria tenta impor a uma maioria um modus vivendus e operandis isso não funciona, mesmo com o poder das armas...Ele não está errado, pois, a história confirma isso, tanto quanto, confirma fatos recentes ocorridos com o Iraque, Afeganistão e outras Nações invadidas pelos E.U.A na sede de recuperar gastos econômicos feitos com investimentos vazios em diversas áreas principalmente imobiliárias e petrolíferas.
Aqui, neste nosso Brasil, parece ser tudo diferente, e ele, ressalta em seu texto a capacidade incrível de “plasmar”, uma nova Nação e povo, através da transposição do mar oceanus, em fuga da saga e avanço pela Europa afora, de Napoleão, pela corte inteira de D João, pela violenta e doentia união da vontade de faturar com o desprezo dos católicos pelo negro africano e ainda pelo encontro das duas levas estrangeiras com o povo autóctone desta Terra Brasilis chamado até hoje de índio.
Peguei o mote de sua visualização muito bacana e plasmada - esta palavra tão usada por Wally Salomão, é usada também por ele, e eu também a chupei aqui para este texto (que agora fica corrido, pois que as malas prontas já estão sendo colocadas no carro para enfrentar a estrada junto a chuva fina que cai) – que no espaço mínimo de uma página, pretendo forjar um link entre aquele...
Com uma nova idéia...
Minha...
Este país tão diferente em tudo (Viva Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil) tem na arquitetura social da Casa Grande, com seus “desossadores de palavras”, seu capital paterno e a miscigenação conseqüente e ainda seus “tipos típicos”, semeadores e ladrilhadores, homens cordiais..A capacidade de saber bem criar, contradições absurdas, abençoadas, tristes, exageradas e realizar mais que um carnaval de fantasias e oba obas.
Aqui, a minoria com o poder das armas e da comunicação, impõem o que quiser...
As milícias não são algo novo...Todos sabemos de sua histórica existência neste formato em Vendas das Pedras , Jacarepaguá, há mais de vinte anos funciona lá tal sistema...E tal qual fogo se alastrou por toda a Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro e hoje é encontrada na Baixada Fluminense e na Zona Norte...
Na verdade o autor do texto que me inspirou falava de Civilizações e eu trato de ações que encravadas dentro de bairros e/ou distritos inteiros formam verdadeiros “Enclaves” sociais vertendo força para uma “ética e moral’ absolutamente dispares da que é em seu entorno vivida. Posto que dona é de uma ética e moral social divergente da que a rodeia parece-me que posso micropensar estas regiões como Civilizações a parte do mundo “normal’ e administrado pelo Estado...Senhor de todas as coisas – ou melhor - de quase todas as coisas...Não fossem o tráfico, a segurança pública, o legislativo e as milícias, seria ainda o velho dissipador e controlador das ações inconciliáveis entre os cidadãos que o habitam.
Estas micro civilizações, ou em melhor termo, estes enclaves, são sim contagiosos...pois produzem seres humanos contagiados com o vírus da violência e da falta de obediência as leis...Possuem um vírus daqueles que mutantes sobrevivem aos vários remédios que o Estado produz.
O contágio do desrespeito e de ações insanas também vem da Nação chamada Congresso Nacional, lugar de onde os Senadores e Deputados Federais contagiam, toda a verdadeira Nação Brasileira bem diante de holofotes, câmeras de tevê, microfones de rádios e fotografias que seguem em jornais e revistas.
No Nordeste das milícias da Guarda Nacional e do Cangaço em todas as suas modalidades o vírus também se espalhou e muito bem mostra tal ação o filme de Glauber Rocha, Deus e o Diabo Na Terra do Sol, posto que o filme soube ser abrangente e entre várias viroses mostrou também a do messianismo de Conselheiro, Cícero e sei lá mais quem representados ali pelo personagem Sebastião, O Santo.
Outro grande contágio é o da tevê. Ninguém ousa fazer nada novo e vai adaptando ou simplesmente copiando o que já é audiência em outro canal...E nós que somos seres comuns vivemos de ter que ouvir comentários idiotas como sendo a contextualização da matéria exposta como se fossemos imbecis incapazes de absorver o teor que nos foi mostrado...Fico pensando se a nova norma a vigorar no País, vai trazer alento ou vai piorar a situação: o diploma de comunicação não é mais necessário para que se faça jornalismo...Se as emissoras e jornais não fizerem reserva de mercado eu vou estudar para melhorar meu português e virar aquilo que sempre critico; jornalista
Uai será que peguei um vírus e fui contaminado?
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