Me chamam
Poeta Bomba
de papel
na tentativa
de esvaziar minha
letra
ha!ha!ha!ha!ha!ha!
Querem imprimir
em mim
sua poesia vaga
Escrever em mim
seus próprios poemas
cegos
ah!ah!ah!ah!ah!ah!
Que procurem muros
para pichar seus borrões
Que achem suas próprias
paredes, papéis e cadernos
para deitar
seus escritos de bombom
ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!
Não esperem nada
de mim
se não
minha própria
poesia
Em mim se escreve
o meu, o meu e o meu
ébrio poema
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