Manta azul escura
que me cobre
noite que ando
lençol de negrume
brilhante
que me acode
por quanto
ando em dormir
jamais
que não uso
no enlouquecer de ouvir
fronhas
em tanta voz tanta voz
e eu loquaz de andada
sem azimute
chorume inquieto
de um tempo voraz
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