SENSATO
Irado, nunca me recolho calado
embora amansado
por vezes me saia o grito
Com sangue nos olhos, cego
para o amor
é quando realmente sinto dor

é seu
o ódio é meu
e os cacos espalhados pelo chão
gritos que ninguém ouve
Ah se pudesse teu deus entender
o que tu não entendes
se o palmo diante de teu nariz
fosse um passo atrás
ou o braço estendido para um abraço
Minha ira nunca seria sangue
tua insensatez nunca teria vez
Nenhum comentário:
Postar um comentário