MAIS UM DIA
Mais Um Dia
Pra Viver
Quantos MaIS
Até Morrer?
A Vida È Feita
de Dias
Muitos Dias
de Viver
Até Que Nos Encontra
A Morte
No Dia De Morrer
Fora O Que Se Morre
Pelo Caminho
Que A Vida Faz
Nos Muitos Longos Minutos
Onde Há Vida
Apenas Pelo Bater Do Coração
É Inexorável O Tempo...
O Tempo de Viver
Vive Por Acabar...
SANTO UMBIGO
Desvarios Cristãos Da Falta De Ética Dos Líderes Perversos
O Que Há De Certo
O Que Há de Santo
O Que Há De Tanto
Na Alma Destes
Que Se Dão Apaixonados
Aos Dogmas Dos Desvarios Cristãos?
O Que Há de Justo
O Que Há de Ético
Onde Anda A Moral
Que Conduzem Tal Retardados
Suas Ovelhas
Num Pastorado de Pervertidas
Ações Financeiras?
E Esses Que Caminham
A Meu Lado
O Que Há De Santo
Em Suas Ações?
Não Lhe Bastam As Rezas,
Preces, Passes e Orações.
Gostam Mesmo
É De Comer, Mastigar
E Engolir...
Pobres e Desenlevados
Corações...
Pobres Ovelhas Negras
Que Só Enxergam
Um Palmo Diante
De Seus Narizes
E os Seus, Só E Somente
Os Seus
Próprios Umbigos
Num, Dar-se, Absoluto
A Conquista, Ao Ter e Ao Ser
Traduzindo Em Vil
A Cornucópia Evangélico Cristã
Sai Pra Lá
Coisa Ruim!
Sai Pra Lá
Vampiro do Senhor
De Breu...
Chega! Aparta de Mim
E Desvele Teu Negro Véu
Disfarçado de Céu
Do fundo da alma
Tiro dores de vida
E na pele
Sinto um reles
Frescor de calma
Amansa sempre
Minh´alma
O fio de riso
Que irrompe concreto
Do karma
O pobre poema
Que habita costumeiro
Meu coração irrequieto
E meu peito
De amor completo por Jurema
E o orgânico
Fidedigno, apaixonado
E avoado poeta
- pastor rebelde –
A domar palavras
E sentimentos
Astronauta aventureiro
A visitar estrelas
Luas, sóis
Buracos Negros
Da real e fantástica
Subjetiva e universal
Vida humana
Não è nada além
Embora nunca esteja
Aquém
Do pobre e rico em frescor Poema
Que por vezes
Escreve
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