LEVA E LAVA
Nas pontadas agudas
De dores que me surgem
Com mais frequência que antes
Vem-me o riso da esperança
E o renovado pedido: me leva
Me leva, me lava...
Que vontade de morrer da porra
Que vontade arretada de não ser
De não sofrer
De não aturar
De não ver, de não saber, de não querer
Em noite alta ou em pino dia
Enfio-me na lida
De pensar, pensar, pensar
E me surge com dor o pesar
De não poder saber equilibrar
De não saber surgir forte
Ante ao adverso perverso verso
Que não cansa de em cima de meu riso
rimar
Um comentário:
No dia do seu aniversário postei um parabéns prá vc. Não sei se saiu e não verifiquei, hoje voltei ao blog e li esses dois posts, Leva e lava e Zé Américo, achei um pouco baixo a esperança de continuar mas legal.
Fernando
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