Maurinho, o caseiro do sítio que me chama de tio e a meu irmão de pai (vixe, até ele acha que meu irmão é mais velho que eu, o primogênito, das proles de Íris e Jurema ) - portanto muito mais que um caseiro um cosanguíneo, um parceiro, um filho, um sobrinho - tem lá seus desvarios, viagens e causos a contar.
Já há algum tempo, conhecemos a surucucu de fogo, uma cobra que comete suicídio jogando-se ao fogo. Essa tal cobra é colorida como o fogo e se atrai ou irrita com ele, isso naum ficou bem claro. Quando ataca torna-se um círculo e vem rolando como uma roda incandescente...Não me perguntem se com a língua para fora ou fazendo caras e bocas...O que é fato é ela é assim e ataca assim...Para não causar desgosto a Maurinho a gente ri, sacaneia, faz teatrinho, mas não vai além disto.
Certa feita, resolvi vir para o sítio só...Queria pensar...Escrever...Jogar game...Olhar as coisas daqui, conversar com Maurinho e seus amigos...Com o “Moringa’ que é seu pai de sangue...Beber cair e levantar no bar caverna da dona Zú, no de dona Lúcia e no mercadinho do Seu Geraldo (o dois irmãos) “a cerveja mais gelada de Guapi”, segundo seu slogan...E acabei correndo louco, louco para o sítio de Seu Júlio, não sem pular o muro que separa os dois sítios e pisotear toda a sua plantação de pimentas e feijão por conta de um jacaré o que o doido havia capturado ao tentar entrar no lago do sítio.
Por aqui aparecem muitos jacarés, nas lagoas formadas pelas chuvas nas grandes temporadas e nos brejos criados a mão pela mãe natureza...Maurinho nada entre eles, pois segundo ele, os jacarés não abrem a boca dentro d´agua...Brinca, captura, protege, come...
O Crocodilo Dundee de Guapi, professor de capoeira conhecido como Mestre Motinha na última vez que aqui estive (duas semanas antes do carnaval) disse que a crina do cavalo imersa em água vira cobra...Diante do escândalo de risos e troças de seu pai – meu irmão - químico e farmacêutico pesquisador e de seu tio – eu – caçador de histórias, resolveu provar...Matar a cobra e mostrar o pau...Arrancar a crina e mostrar a cobra...bem.. hoje, quarta de cinzas a tal cobra não apareceu ainda na água gosmenta e escurecida de onde sahíria para a vida...
A última foi disparada no sábado de carnaval...A goiabeira quando molhada pela chuva e na presença de uma cagadinha de passarinho em algum galho muito velho seu, imita a máxima de Franz Kafka em Metamorfose e faz nascer ali um bicho pau...
Se você começar a rir Maurinho vai ficar deprimido e naum vai terminar o seu maravilhoso “ice’ , uma mistura de cachaça, limão, gelo e água...Que depois do “cú de burro’ é a melhor química que sai de suas calejadas mãos.
CU DE BURRO: cachaça mais suco de limão galego com sal...se tomou o suquinho salgado e paulou a cachaça pra dentro...estará a um passo do descompasso.
Já há algum tempo, conhecemos a surucucu de fogo, uma cobra que comete suicídio jogando-se ao fogo. Essa tal cobra é colorida como o fogo e se atrai ou irrita com ele, isso naum ficou bem claro. Quando ataca torna-se um círculo e vem rolando como uma roda incandescente...Não me perguntem se com a língua para fora ou fazendo caras e bocas...O que é fato é ela é assim e ataca assim...Para não causar desgosto a Maurinho a gente ri, sacaneia, faz teatrinho, mas não vai além disto.
Certa feita, resolvi vir para o sítio só...Queria pensar...Escrever...Jogar game...Olhar as coisas daqui, conversar com Maurinho e seus amigos...Com o “Moringa’ que é seu pai de sangue...Beber cair e levantar no bar caverna da dona Zú, no de dona Lúcia e no mercadinho do Seu Geraldo (o dois irmãos) “a cerveja mais gelada de Guapi”, segundo seu slogan...E acabei correndo louco, louco para o sítio de Seu Júlio, não sem pular o muro que separa os dois sítios e pisotear toda a sua plantação de pimentas e feijão por conta de um jacaré o que o doido havia capturado ao tentar entrar no lago do sítio.
Por aqui aparecem muitos jacarés, nas lagoas formadas pelas chuvas nas grandes temporadas e nos brejos criados a mão pela mãe natureza...Maurinho nada entre eles, pois segundo ele, os jacarés não abrem a boca dentro d´agua...Brinca, captura, protege, come...
O Crocodilo Dundee de Guapi, professor de capoeira conhecido como Mestre Motinha na última vez que aqui estive (duas semanas antes do carnaval) disse que a crina do cavalo imersa em água vira cobra...Diante do escândalo de risos e troças de seu pai – meu irmão - químico e farmacêutico pesquisador e de seu tio – eu – caçador de histórias, resolveu provar...Matar a cobra e mostrar o pau...Arrancar a crina e mostrar a cobra...bem.. hoje, quarta de cinzas a tal cobra não apareceu ainda na água gosmenta e escurecida de onde sahíria para a vida...
A última foi disparada no sábado de carnaval...A goiabeira quando molhada pela chuva e na presença de uma cagadinha de passarinho em algum galho muito velho seu, imita a máxima de Franz Kafka em Metamorfose e faz nascer ali um bicho pau...
Se você começar a rir Maurinho vai ficar deprimido e naum vai terminar o seu maravilhoso “ice’ , uma mistura de cachaça, limão, gelo e água...Que depois do “cú de burro’ é a melhor química que sai de suas calejadas mãos.
CU DE BURRO: cachaça mais suco de limão galego com sal...se tomou o suquinho salgado e paulou a cachaça pra dentro...estará a um passo do descompasso.
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