sábado, 2 de junho de 2012

LEVA E LAVA


LEVA E LAVA



Nas pontadas agudas

De dores que me surgem

Com mais frequência que antes

Vem-me o riso da esperança

E o renovado pedido: me leva

Me leva, me lava...



Que vontade de morrer da porra

Que vontade arretada de não ser

De não sofrer

De não aturar

De não ver, de não saber, de não querer



Em noite alta ou em pino dia

Enfio-me na lida

De pensar, pensar, pensar

E me surge com dor o pesar

De não poder saber equilibrar

De não saber surgir forte

Ante ao adverso perverso verso

Que não cansa de em cima de meu riso

rimar

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FIO DE LUZ

Na Violência Que Ja Rola Há Milhares De Anos...O Dia Que Não Tem Paciencia...E A Noite Que Não Tem Espera...Em Sua Guerra...Fazem Um Devir De Devorar...E O Inferno Que Quer O Céu... Sobe A Terra...Nas Sombras Dessa Infinita Distração...O Céu Em Dialética Calma...Não Se Abala...Pois Vive A Eternidade Da Interação Do Tempo/Espaço...E Eu?...E Eu?...O Que Faço Neste Meu Fincar De Pés Na Terra No Limite Dolorido Deste Escorregar Pelo Fio De Luz da Lanterna?