Soul morador da Baixada Fluminense, B. Roxo/RJ, tenho quarenta e cinco anos, soul educador, poeta e uma mistura de produtor/agitador cultural com mestre de cerimônias/mediador de palco de eventos que em minha história passaram pelo poder público, privado e universo underground.
Soul o criador e um dos coordenadores/curadores do Projeto Sarau Poesia Na Varanda...Um Sarau, que incluiu a poesia de Belford Roxo no cenário de poesia da Metrópole Rio de Janeiro...
Faço ainda parte do colegiado que faz a curadoria do Projeto Cinema com Batuque, realizado a várias mãos e com suporte do SESC/S. J. de Meriti, projeto que reúne diversas expressões e matizes artisticas: musica, cinema, teatro, poesia, literatura, artes plásticas, grafitte, esporte, dança...
Atualmente além das intervenções poéticas que faço em eventos onde soul convidado, estou empenhado na realização de um projeto que visa a minha inserção na chamada Bloggosfera , com a criação de três Bloggs. Dois deles já estão no ar:
1) POESIA E PROSA (http://sylvionetopoesiaeprosa.spaces.live.com)
2) BLOGG DO SYLVIO NETO/CHOPPINHO DIGITAL (http://bloggdosylvioneto.blogspot.com)
* Soul: minha grafia para sou
Um presente de aniversário, que me chegou há dois anos atrás e será lido e relido, enquanto me chegarem as primaveras
Meu obrigado Jorge Cardozo De Liras?
a Sylvio Neto Sobre Delírios Teus segredos Jazem desvelados
Nas linhas tortas De cada poema Bate pronto
Bate estaca Bate boca Com o mundo
Que a cada dia Desabita-se de justiça
Teus medos Carregam as cores intensas Do passado Desfigurado Pela memória falha De alguém sem tempo
Para secar as lágrimas (A cor do ouro das minas Que cavastes A cor do sangue na terra Que deixastes O negrume da noite preenchida Com teu canto
Ou teus gemidos de prazer O azul claro Das manhãs de despedida Todas as vezes em que morrias) Teus desejos Movem-se feito Vampiros
Sombras sob sombras Das quais se sabe apenas O fluir breve Ou nem isso
Um tremor Um trago Uma palavra fora da linha
Teus sonhos Não cabem numa garrafa Nenhuma lâmpada magica Há de traze-los
Do paniedro Donde se gera A energia crua Que alimenta Tua lucidez E tua loucura.