quinta-feira, 1 de outubro de 2015

MEU TERROR A PEIXE E UMA RECEITA PARA GABÍ



Desde muito pequeno, descobri que detesto peixe, passo muito mal quando como, vejo e sinto o cheiro - é bem verdade que já pesquei e achei ótimo, que peguei o peixe fisgado pela mão e não me senti mal.

É ainda verdade que em muitas ocasiões, incitado - "ah! o meu peixe com um sper tempero você come sim e vai gostar", "ah! mas o peixe de rio, o peixe de água doce é uma delícia, e eu o preparo de um jeito todo especial" - me deixei levar pela pilha, tal qual, na última páscoa que passamos em família, em Guapimirim, caí na pilha e tentei comer o salmão - o resultado vem em segundos, a boca enche de água, o estômago incha e o vômito surge a cada três minutos por dias.

Este problema, que só agora sabemos que é causado por conta de uma alergia a uma determinada enzima do saudável peixe, já me causou muitos e muitos problemas, em família e entre amigos, em recepções e no trabalho, no período em que fui militar, sofrí muito com o famigerado peixe.
Andando na contramão desta circunstância degustativa, soul pirado em tudo o que não presta e é oriundo também do mar ou de rios - os moluscos e crustáceos, os porcos do mar, aqueles que limpam o mar de suas impurezas e sujeiras eu adoro: camarão, lula, polvo, mexilhão, ostra, siri, caranguejo, guaiamum e outros - e tem outros? - sim, tem sim, o famoso bacalhau, que se origina após processos industriais dos peixes abundantes nas geladas águas ricas em planctun, do Hemisfério Norte, diga-se Noruega: Gadus morhua (cod), ling, saithe e zarbo.

Hey!, não me venha com o fedorento "mulato velho", o conhecido bacalhau brasileiro, originado após processo industrial, do absurdamente feio, fedorento e seboso bagre - O bagre africano então é, o mais feio deles, com aqueles variados tentáculos que o fazem parecer, um monstro pré-histórico – peixe muito, muito abundante em Guapimirim.

Por conta de uma postagem no facebook, de minha fornalhinha, a sobrinha Camila Albuquerque, que para agradar a irmã, Marcele Albuquerque, grávida da Gabí e por tal cheia de desejos por uma arghhh! Pizza de Sardinha, montou e assou uma – Assim, segue a receita, para os afeitos a essa, argh!,  iguaria.

PIZZA DE SARDINHA

MASSA:
- 3 XÍCARAS DE (CHÁ) DE FARINHA,
- 3 OVOS;
- 3 COLHER DE SOPA DE ÓLEO;
- 1 XÍCARA E MEIA DE LEITE;
- SAL E PIMENTA DO REINO Á GOSTO;
- 1 COLHER DE SOPA DE PÓ ROYAL.

RECHEIO:
- 4 LATAS DE SARDINHA;
- 6 TOMATE GRANDE PICADO;
- 1 CEBOLA GRANDE PICADA;
- SAL E PIMENTA DO REINO À GOSTO;
- MASSA DE TOMATE UM POUCO;
- 1 MAÇO DE CHEIRO VERDE BEM PICADOS.

MODO DE PREPARO:
- JUNTE TODOS OS INGREDIENTES DA MASSA E MEXER ATÉ DESGRUDAR DA MÃO;
- UNTAR A ASSADEIRA COM UM POUCO DE ÓLEO; ABRIR A MASSA;
- COLOCAR NO FOGO E DAR UMA PRÉ - ASSADA NA MASSA;
- TIRAR DO FORNO COLOCAR O RECHEIO E VOLTÁ-LA AO FOGO ATÉ ACABAR DE ASSAR.