quinta-feira, 10 de julho de 2008

PRESSUPOSTO

Surge uma nova versão para a merda que a policia fez contra toda a sociedade brasileira. A bala que teria ferido mortalmente o menino seria de AK 47. Arma que a polícia militar não usa.

O Wagner Montes que além de apresentador, deputado e papagaio de pirata é agora também papagaio de repetição - por conta de repetir várias vezes à novidade, defendendo assim de forma subliminar e não direta a sua ‘poliçada’ - e faz uma emenda ridícula ao que havia já falado minutos antes, hoje, em seu programa (por volta das 14:00 hs), disse ele: - eu só digo o seguinte a polícia não usa AK 47 (falou umas duas vezes em close). Quando ato contínuo e no mesmo programa a matéria feita com testemunhas, contradiz esta versão, ele dá um salto de gato – sim para trás – e passa a dizer que o depoimento mais importante será o da mãe da vitima fatal (coisa que já havia sido falada pelo delegado responsável pelo inquérito).

Pergunto: Importa... agora... saber... qual foi a bala que feriu o menino? Se por acaso foi a dos bandidos a culpa e a merda dos policiais será diminuída?...É lógico que esta minha pergunta é imbecil, posto que para a conclusão do inquérito e todos os blás, blás, blás que levarão a cadeia e a expulsão dos dois, este acaba por ser um, dado relevante - saber de onde realmente partiu o tiro fatal - mas o é, tanto quanto é, o pressuposto de que se alivia a barra comprovado o tiro disparado pelos bandidos em fuga.

A polarização da discussão agora arrola o Estado e a própria Instituição Polícia, pois que, o treinamento é indevido mal feito, pouco didático e nada prático (alguém pelo amor do deus que o povo cristão brasileiro clama... desconhecia este fato? É a primeira vez que a truculência vence a razão?).

Os policiais reclamam do treinamento de formação e da reciclagem: A falta de formação adequada para seguir uma carreira de risco pressupõem o inteligente, abandono da farda ou da investidura. Não justifica assassinatos, extorsão e nem nada que os tais vivem a cometer em seu dia a dia. Será que o policial que não aceitou a propina de $ 1.000.000 (Hum milhão) de dólares, do Daniel Dantas, o fez por honestidade ou por conta do fato de saber que iria dar M.? O fato de que nós precisamos acreditar que sim, que ele não aceitou por que é honesto e que ainda, a prova disto que é o próprio ato e fato em si, não pode esvaziar a duvida. Não há pressuposto em nenhuma das posições.

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