terça-feira, 9 de setembro de 2008

NO CANTO DE MEU ENCANTO


Um Sol de luz plena e calor de vapor..Um céu de galope rasante...Azul, azul de um azul, azulsaço, sem brancas nuvens, sem vento, sem laço...

E as crianças rindo...rindo...gritando...volumosas e ser o que são...

Eu em meu canto a decorar poemas enfiados em som e a ler as palavras derramadas naquelas revistinhas-zines que mo deu o bom poeta Tubarão.

É manhã de sábado e a muito eu não a respirava do canto encanto...largo...espaçoso...do quintal de minha casa...

De frente a piscina a me fazer ouvir o tchibum dos mergulhos do príncipe peixinho (João Vitor) divididos na atenção da musica alta que o rádio toca eu vou assim olhando, rindo internamente do andar malandro, matreiro, maneiro de Arthur o marimbomdo louco...

Dois aninhos de insanidade e loucura total...Que criança linda, carinhosa, encantadora e levada a xingar sem motivos, a dançar fora do ritmo e a mover minhas vontade...Desde que a saudade de Caio fica maior a cada suspiro de sua vontade de ser (e lembro Khalil Gibran : Nossos Filhos não São Nossos Filhos, São Filhos de Sua Própria Ânsia de Viver)...

Tenho pena dos coadjuvantes a andar invisíveis...Em meio ao furacão desta emoção...

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