sábado, 22 de junho de 2013


EU SEMPRE SOUBE

 

As ruas mentem sem minha ajuda
É um vício, da necessidade de ser
É uma vocação, herança colonial
É um surto, soprado por políticos
E eu sei e sempre soube que não presto


Escorrem pelos lábios, a raiva e a ira
Daqueles que sucumbem, às provas
Da lida diária, com o desmedido
E eu como neste prato, faminto!!!
 
E eu sei e sempre soube que amo demais
Não sei mais viver onde vivo – e como vivo
E nem sei mais como viver – em quaisquer
Círculo, coração e egrégora – ou em mim
E eu sempre  soube que seria assim...

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