terça-feira, 29 de setembro de 2015

REGGAE NO PALCO MUNDO SEM EUGENIA

REGGAE NO PALCO MUNDO SEM EUGENIA

O Toni Garrido, do Cidade Negra é um preto super corajoso, atualizado e inteligente - Ele bota a cara e isso eu digo porque já vi e sei... E na conversa com a Fátima Bernardes, com certeza deixou sua marca.

Na aula de biologia sobre gens alelos recessivos e alelos dominantes: Puta que o pariu, que conversa foda heim véi...rsrsrs...Depois da maratona de ensaios para a tour 2015, na Alemanha e para o (Palco Mundo, Heyyyy!!!!) do Rock In Rio - Segurar essa é foda...

Raça, cor, racismo é sempre uma briga grande e sempre e sempre algo que não fica entendido: ser preto é só do preto saber (quando não deveria...pois que, ser preto é ser, ser humano...)





Ainda sobre o papo anterior - um perigo danado, pois que, dos médicos é que nasceram as Teorias Eugênicas Brasileiras, o principal deles que na verdade seguia as teorias estrangeiras foi o: "Sob a liderança de Renato Ferraz Kehl, o principal entusiasta da eugenia no Brasil, a Sociedade reuniu mais de uma centena de associados, a grande maioria formada por médicos de São Paulo e do Rio de Janeiro."

Este senhor, Renato Ferraz Kehl, até a sua morte em 1974, defendeu as teses da eugenia, como sendo, as únicas curas para os males da sociedade brasileira (Acho que o nosso secretário de segurança publica anda lendo essas porras)... 

O mais difícil de entender, de aceitar, o que é mesmo foda é, esta parte aqui: "(...) Entre os pesquisadores eugenistas brasileiros que mais se empenharam na organização e divulgação do movimento no Brasil se encontram Monteiro Lobato (1882-1948), Belisário Penna (1868-1939), Octávio Domingues e Edgard Roquette-Pinto (1884-1954).

Importante assinalar a participação, que se destacava do ideário do movimento eugenista, de intelectuais/educadores como Belisário Penna e Roquette-Pinto. Tanto a ideia de "branqueamento" ou de "crítica à miscigenação", para não mencionarmos outros pressupostos abertamente racistas do movimento, estavam ausentes do corpo central do pensamento e da ação pública desses intelectuais. (...)"

Sim meus amigos vocês leram certo ... Monteiro Lobato o grande escritor, aquele que com seus livros ocupou por muitos anos as estantes de minha casa e que estava presente sempre, em meus livros escolares, com suas belas histórias que ganharam a tevê e o mundo, também achava que o negro/preto é inferior ao branco e uma das desgraças da sociedade.

Ufaaaaa!!!
 

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