sábado, 29 de agosto de 2009

Sarau do Choppinho Digital




UMA CANÇÃO DE AMOR VINDA DO ESPAÇO SIDERAL PARA SALVAR MEU ESTRANHO ESPAÇO SENTIMENTAL

Naves espaciais rondam o céu
Sequer trazem um amor de verdade
Para aliviar minha solidão de beijos
Carinhos e desejos

O Mundo fica mais sério...quando ouço
Uma canção – é como se recebesse
Dos deuses africanos uma unção
É como se Caio e Arthur
Me recebessem com um abração

O Teatro Mágico me tira do sério
Mesmo sendo poesia, circo, teatro
E canção – dilatam a minha fantasia
Matam minha sede de alegria
E contemplam quase toda a minha emoção

Preciso dos discos voadores
Vistos por Maurinho e ainda de seus
Estranhos seres, a quem farei pedidos de pés juntos
Braços estendidos, coração, peito e testa ungidos
Para que me tragam um amor especial
Vindo do espaço sideral, um amor saturniano, Plutarco
Urâniano, marciano, interestelar...

Um amor de verdade envolto em bonito pano
Florido ou metálico, fosco ou brilhando
Um amor que não seja chato em exigências
Doente de ser, ser humano

Preciso dos discos voadores, das naves espaciais
Que me tragam seres femininos que sejam poesia
Canção em flor...Que sejam perfeitas em harmonia
Que soem em bom tom, que estejam em boa vontade

Para uivarmos juntos ao céu infinito
Fazer poemas em forma de grito
Sorrir de qualquer canção
Para caminhar na areia, na beira, na eira
Para olhar o sol se por da soleira

Para sermos nós, juntos, a dar bobeira
Para sair do sério vendo e ouvindo
O Cordel de Fogo Encantado
Para tornar o mundo mais sério
Sendo a mesma canção de amor

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